A pior idéia que tive nos últimos tempos foi o nome desse blog. Ele praticamente obriga o sujeito a postar apenas quando tem uma foto em mãos. Foto em mãos é coisa que se dizia no tempo do filme e laboratório.
Agora as redações produzem fotojornalismo a balde sem a dita cuja na mão. Mas o grande lance de fotografia é o mais primitivo: a boa foto está, antes, na cabeça. Então sem foto não tem postagem. Meu bom colega Gustavo Rangel disse que estou preguiçoso.
É triste quando alguém é tão certeiro a nosso respeito com tão poucas palavras! Não tenho dado conta aqui das coisas cotidianas e nem das imaginativas, as líricas, as poéticas, a imagéticas. Algo que compense o fato de um jornalista estar tão alheio a tudo que se passa à sua volta.
Mas parte da coisa vai na explicação do Gustavo. Felizmente, é tanta gente fazendo blog de notícias, jornalismo, opinião, humor sem amarras que isso alivia os menos produtivos. A situação da imprensa em Campos justifica plenamente a alta produtividade e variedade de blogues na cidade.
A possibilidade de algum nível de isenção na relação entre empresas de comunicação e interesses políticos/cofres municipais em Campos foi por terra de forma lamentável com o passamento de O Monitor Campista.
Resta-nos a rede blog e falta-nos uma rede de internautas, dada a ainda parcial utilização da internet nesta terra, ainda rica em royalties do petróleo.
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A intenção é promover um diálogo entre fotografia, geografia e jornalismo.
Não é proposta, a princípio, trabalhar com o factual. Muitos blogueiros fazem isso com a maior competência. Os que mais sigo estão indicados na lista.
A menor interferência possível nos comentários também é proposta do blog.
Obrigado pela leitura ou espiada.
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terça-feira, 2 de março de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Uma imagem nada natural
Não tenho, a rigor, autoridade para tocar no assunto. Mas a meu ver essa imagem clama por ser comentada. Não é para isso que ela foi concebida, está claro. Quem mais cínico que a publicidade para colocar o negro no centro no Brasil, quando se sabe que a classe média negra brasileira mal alcança uns 5% segundo estudos econômicos?
É um acinte. Mas não deve passar como mais um daqueles cometidos frequentemente pela ideologia do consumo a que a moda presta grande serviço. Talvez possamos ver nessa imagem a inspiração para um pensamento do tipo: por que depois de tantos séculos, essa ainda não é uma imagem natural?
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