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Sobre o blog
A intenção é promover um diálogo entre fotografia, geografia e jornalismo.
Não é proposta, a princípio, trabalhar com o factual. Muitos blogueiros fazem isso com a maior competência. Os que mais sigo estão indicados na lista.
A menor interferência possível nos comentários também é proposta do blog.
Obrigado pela leitura ou espiada.
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Direitos humanos no Museu Olavo Cardoso
O Museu Olavo Cardoso oferece desta quarta ao dia 30, uma série de palestras com o tema Direitos Humanos. A Primavera dos Museus está dividida em duas partes: a exposição que mostra o que os humanos são capazes de fazer, para bem ou mal, com outros humanos e o ciclo de palestras. A entrada é franca.
Programação:
* De 23 a 30 de setembro: Exposição Direitos Humanos, das 9h às 17h30
* Dia 23 de setembro das 15h às 16h30,
Palestra: Direitos Humanos e a questão indígena
Simonne Teixeira, pesquisadora da Uenf
* Dia 24 de setembro das 9h às 10h30
Palestra: Inclusão da Diversidade
Sandra Siqueira, pesquisadora
* Dia 25 de setembro das 9h às 10h
Palestra: Direitos da Empregada Doméstica
Dr. Cristiano Fagundes, professor da Universo
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O Mercado chega aos 88
(Reprodução do blog historiar)
Em setembro de 2006 este blogueiro realizou nas dependências do Mercado Municipal uma mostra fotográfica sobre o espaço. Durante a semana, que marcava o aniversário de 85 anos, as fotos ficaram expostas numa das entradas.
Os feirantes se viram nela e pelo que lembro, o Monitor Campista lembrou da data com boa matéria. Acho que não teve mais nada.
Nesta terça-feira o espaço mais tradicional da cidade chega aos 88 com mostras, bolo, festa e toda atenção merecida. Os companheiros do Instituto Historiar postam em seu blog, o primeiro de nossa lista ao lado, um belo histórico e algumas das fotografia que o mestre Hélvio Cordeiro tem em sua rica coleção.
Vale a pena ler e até mesmo salvar e guardar. Aqui
Em setembro de 2006 este blogueiro realizou nas dependências do Mercado Municipal uma mostra fotográfica sobre o espaço. Durante a semana, que marcava o aniversário de 85 anos, as fotos ficaram expostas numa das entradas.
Os feirantes se viram nela e pelo que lembro, o Monitor Campista lembrou da data com boa matéria. Acho que não teve mais nada.
Nesta terça-feira o espaço mais tradicional da cidade chega aos 88 com mostras, bolo, festa e toda atenção merecida. Os companheiros do Instituto Historiar postam em seu blog, o primeiro de nossa lista ao lado, um belo histórico e algumas das fotografia que o mestre Hélvio Cordeiro tem em sua rica coleção.
Vale a pena ler e até mesmo salvar e guardar. Aqui
Vaga para curso
Os colegas do Comunique-se divulgam mais um curso voltado para jornalistas e demais interessados em comunicação. Agora que o diploma deixa de ser exigência legal para a de conveniências, o leque de interessados pode aumentar. Eis a nota:
"Estão disponíveis as últimas vagas para o curso Relações com a Mídia, que tem como foco a habilidade de transformar release em notícia a partir do bom relacionamento do assessor de imprensa com os veículos de comunicação.
A oficina, realizada pelo Comunique-se, será nos dias 19 e 20 (sábado e domingo), na sede da Facha, em Botafogo, no Rio de Janeiro. As aulas são ministrada por Marco Siqueira, assessor da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo".
Outras informações aqui
"Estão disponíveis as últimas vagas para o curso Relações com a Mídia, que tem como foco a habilidade de transformar release em notícia a partir do bom relacionamento do assessor de imprensa com os veículos de comunicação.
A oficina, realizada pelo Comunique-se, será nos dias 19 e 20 (sábado e domingo), na sede da Facha, em Botafogo, no Rio de Janeiro. As aulas são ministrada por Marco Siqueira, assessor da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo".
Outras informações aqui
Goiabinha
Nosso bloquinho adotou a tartaruga como ícone. Em parte por conta da simpatia deste atípico blogueiro ao movimento pela desaceleração. Internet, caixa eletrônico, celular, laptop, tudo coisa boa. Mas um pouco mais de tempo para o ser humano também é coisa "show".
Há pelo mundo gente discutindo a necessidade de desacelerar um pouco. Por exemplo: meninas e meninos de 12 anos poderem ter realmente seus 12 anos em paz. Menos indução à compulsividade de consumo. Menos ideologia do imediatismo e da grana como elemento central da vida.
Voltando à tartaruguinha... Alguém gostou tanto dela que violou o blog reproduzindo as figuras abaixo do texto de apresentação. Como podemos tirar lição de tudo, entendi que a irregularidade das postagens também tem limite.
Há pelo mundo gente discutindo a necessidade de desacelerar um pouco. Por exemplo: meninas e meninos de 12 anos poderem ter realmente seus 12 anos em paz. Menos indução à compulsividade de consumo. Menos ideologia do imediatismo e da grana como elemento central da vida.
Voltando à tartaruguinha... Alguém gostou tanto dela que violou o blog reproduzindo as figuras abaixo do texto de apresentação. Como podemos tirar lição de tudo, entendi que a irregularidade das postagens também tem limite.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Goiabeira
(Crônica publicada no Monitor nesta sexta)
O pé de goiaba veio ao chão. Desabou sem maiores cerimônias. Ruiu de tal forma que interditou o quintal. Com o seu passamento vieram algumas reflexões. A primeira: o que fazer com aquele corpo imenso e pesado? De cara pensei em como seria embaraçoso esquartejar o bicho e prepará-lo para o funeral.
Não tenho moto-serra. Possuo um serrote de bons dentes, mas não o preparo para a empreitada. Pensei muita rapidamente na Defesa Civil. Sei por alto que eles cortam árvores de quintais quando elas ameaçam cair. Mas uma vez a coisa acontecida, não sei. Os galhos e os pedaços do tronco creio que o serviço regular de coleta não recolhe. Incrível que não há planos funerários para árvores em nossas vidas urbanas e tão maquinizadas.
O que levou a árvore ao chão motiva um momento filosófico que considero altamente auspicioso. O poderoso agente que provocou a queda do gigante foi um bichinho tão pequeno quanto as formigas doceiras: cupim. Sozinhos, atravessando o cimentado que leva o visitante à varanda da casa, eles podem ser esmagados com nossas pisadas. Mas os cupins andam devastando contas, móveis, assentamentos contábeis e arruinando a integridade de janelas e portas do Morrinho, berço do samba campista.
Juntos, sabem muito bem o que fazer para serem uma sociedade funcional e altamente organizada. É pouco provável que alguns deles tenham parado para elaborar uma crítica aprofundada a um sistema econômico existente no cupinzeiro. A vida de cupim realmente não pode se comparar a dos homens. Deve ser muito sem graça. Mas é muito curioso, enquanto fenômeno, como os cupins atravessam o caminho dos homens e geralmente promovendo grandes estragos.
É fácil dar um tempo nas formigas. Entretanto, contra cupim, às vezes, nem o pessoal especializado dá conta inteiramente. Decidi resolver eu mesmo. Ainda luto contra essa ideia moderna de que não vale a pena perder tempo com tarefas exaustivas do gênero. Muita gente vive nas academias fazendo um esforço danado para ter o bem-estar que um pouco de trabalho duro proporciona. E nesse último caso até com alguma filosofia.
O pé de goiaba veio ao chão. Desabou sem maiores cerimônias. Ruiu de tal forma que interditou o quintal. Com o seu passamento vieram algumas reflexões. A primeira: o que fazer com aquele corpo imenso e pesado? De cara pensei em como seria embaraçoso esquartejar o bicho e prepará-lo para o funeral.
Não tenho moto-serra. Possuo um serrote de bons dentes, mas não o preparo para a empreitada. Pensei muita rapidamente na Defesa Civil. Sei por alto que eles cortam árvores de quintais quando elas ameaçam cair. Mas uma vez a coisa acontecida, não sei. Os galhos e os pedaços do tronco creio que o serviço regular de coleta não recolhe. Incrível que não há planos funerários para árvores em nossas vidas urbanas e tão maquinizadas.
O que levou a árvore ao chão motiva um momento filosófico que considero altamente auspicioso. O poderoso agente que provocou a queda do gigante foi um bichinho tão pequeno quanto as formigas doceiras: cupim. Sozinhos, atravessando o cimentado que leva o visitante à varanda da casa, eles podem ser esmagados com nossas pisadas. Mas os cupins andam devastando contas, móveis, assentamentos contábeis e arruinando a integridade de janelas e portas do Morrinho, berço do samba campista.
Juntos, sabem muito bem o que fazer para serem uma sociedade funcional e altamente organizada. É pouco provável que alguns deles tenham parado para elaborar uma crítica aprofundada a um sistema econômico existente no cupinzeiro. A vida de cupim realmente não pode se comparar a dos homens. Deve ser muito sem graça. Mas é muito curioso, enquanto fenômeno, como os cupins atravessam o caminho dos homens e geralmente promovendo grandes estragos.
É fácil dar um tempo nas formigas. Entretanto, contra cupim, às vezes, nem o pessoal especializado dá conta inteiramente. Decidi resolver eu mesmo. Ainda luto contra essa ideia moderna de que não vale a pena perder tempo com tarefas exaustivas do gênero. Muita gente vive nas academias fazendo um esforço danado para ter o bem-estar que um pouco de trabalho duro proporciona. E nesse último caso até com alguma filosofia.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
A boa da gastronomia
A companheira Neuzinha Siqueira está divulgando um evento gostoso que felizmente entra em segunda edição. Eis:
"II Festival Gastronômico
Diante do enorme sucesso do ano passado, acontece de 23 a 25 de outubro, no Espaço Sueth do Saldanha da Gama, o II Festival Gastronômico, com um cardápio de atrações de dar água na boca! Aguarde!"
Isso lembra o Festival Gastronômico que aconteceu em anos recentes aqui em Campos. Boa iniciativa numa cidade onde comer bem é alternativa de lazer. E também cultural é claro. Esperamos que a turma que ocupa a Secretaria de Turismo retome a ideia.
Não lembro se teve no ano passado. Campos é uma cidade com talento para enterrar boas iniciativas por conta de mesquinharias.
"II Festival Gastronômico
Diante do enorme sucesso do ano passado, acontece de 23 a 25 de outubro, no Espaço Sueth do Saldanha da Gama, o II Festival Gastronômico, com um cardápio de atrações de dar água na boca! Aguarde!"
Isso lembra o Festival Gastronômico que aconteceu em anos recentes aqui em Campos. Boa iniciativa numa cidade onde comer bem é alternativa de lazer. E também cultural é claro. Esperamos que a turma que ocupa a Secretaria de Turismo retome a ideia.
Não lembro se teve no ano passado. Campos é uma cidade com talento para enterrar boas iniciativas por conta de mesquinharias.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Dores de África
O sonho de 9 em cada 10 jornalistas é cobrir grandes histórias. Coloco um a menos pelo fato de que pode alguns preferirem fechar páginas e administrar redações. O meu colega Carlos Alberto Júnior concretizou a grande aspiração.
Está ancorado em Angola de onde cobre o continente africano. Vale a pena ler seus textos no blog que está entre os que destaco ao lado. A foto acima é de uma mulher vítima de uma atrocidade que ainda atinge milhares de africanas, a violência sexual.
Em seu blog Júnior relata o caso com seu jeito de jornalista contador de história e divulga a tocante entrevista que fez com ela. aqui
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Domingo no campo
Eu devia saber que pássaro é este da foto. Mas tenho dúvida se é um canário ou um papa-capim do papo amarelo. Devia saber porque comecei a trabalhar, no sentido formal, justamente com pássaros.
Não gostava de ver os bichinhos presos - sobretudo naqueles gaiolões de periquitos. Era o Mercado dos Pássaros. A loja funcionou na Praça Azeredo Coutinho, no entorno do Mercado Municipal, em Campos.
Este pássaro da foto encontrei nesse domingo em Rio Preto, distrito da zona rural de Campos. É a nossa região serrana. O domingo foi bom em todo município, mas lá foi especialmente bom por causa de temperatura amena e uma luz maravilhosa.
Sei que para muitos garotos e marmanjos também, para ser feliz hoje em dia é preciso ir ao shopping center ou pagar por algo. Mas um domingo na roça proporciona um momento de resgate para gente que viveu tempos em que se tinha pássaros e mato no cotidiano.
Para outros pode ser uma bela descoberta. Passei mais de uma hora ouvindo patos do mato enfiados numa moitona de tabua. Queria fotografa-los. Cheguei a ver um deles, com suas penas esverdeadas. Mas não saíram da moita.
Com câmeras digitais, celulares com câmeras estamos mais interessados em fotografar o momento que atentos em viver o momento. Aquele tempo parado ali espiando e escutando bicho me proporcionou uma pequena viagem no túnel de tempo.
Lembrei da infância quando saia com outras crianças para caçar passarinho no mato. Nunca consegui ter o visgo que os meninos bosuntavam numa varinha ou arame para que o pássaro nele ficasse ao pousar.
E nesse domingo dei graças por isso. No fundo, nunca curti a caça. Achava bacana era ver o papa-capim, o tizil, a cambaxirra.
Mas esse domingo também foi tempo de reaver o prazer besta que é ver as galinhas ciscando o tempo todo. Tê-las aos meus pés foi um antigo prazer resgatado. No sítio Ouro Verde também há um lago onde patos mais contidos se deixam ver em navegação suave e doce.
Contraditório, como muitos sujeitos urbanos, corri a fotografar ao ouvir vozes de crianças.
Precisei. Por elas revi a Lagoa de Cima que conheci em passeios domingueiros com tios e primas. As idas a casa da tia em São Sebastião.
O barato do domingo está em ler jornal na sala, em jogar video game, quem sabe até em lavar o carro. Mas a viagem sensorial que se tem em contato com a natureza é pouca provável em casa.
Não gostava de ver os bichinhos presos - sobretudo naqueles gaiolões de periquitos. Era o Mercado dos Pássaros. A loja funcionou na Praça Azeredo Coutinho, no entorno do Mercado Municipal, em Campos.
Este pássaro da foto encontrei nesse domingo em Rio Preto, distrito da zona rural de Campos. É a nossa região serrana. O domingo foi bom em todo município, mas lá foi especialmente bom por causa de temperatura amena e uma luz maravilhosa.
Sei que para muitos garotos e marmanjos também, para ser feliz hoje em dia é preciso ir ao shopping center ou pagar por algo. Mas um domingo na roça proporciona um momento de resgate para gente que viveu tempos em que se tinha pássaros e mato no cotidiano.
Para outros pode ser uma bela descoberta. Passei mais de uma hora ouvindo patos do mato enfiados numa moitona de tabua. Queria fotografa-los. Cheguei a ver um deles, com suas penas esverdeadas. Mas não saíram da moita.
Com câmeras digitais, celulares com câmeras estamos mais interessados em fotografar o momento que atentos em viver o momento. Aquele tempo parado ali espiando e escutando bicho me proporcionou uma pequena viagem no túnel de tempo.
Lembrei da infância quando saia com outras crianças para caçar passarinho no mato. Nunca consegui ter o visgo que os meninos bosuntavam numa varinha ou arame para que o pássaro nele ficasse ao pousar.
E nesse domingo dei graças por isso. No fundo, nunca curti a caça. Achava bacana era ver o papa-capim, o tizil, a cambaxirra.
Mas esse domingo também foi tempo de reaver o prazer besta que é ver as galinhas ciscando o tempo todo. Tê-las aos meus pés foi um antigo prazer resgatado. No sítio Ouro Verde também há um lago onde patos mais contidos se deixam ver em navegação suave e doce.
Contraditório, como muitos sujeitos urbanos, corri a fotografar ao ouvir vozes de crianças.
Precisei. Por elas revi a Lagoa de Cima que conheci em passeios domingueiros com tios e primas. As idas a casa da tia em São Sebastião.
O barato do domingo está em ler jornal na sala, em jogar video game, quem sabe até em lavar o carro. Mas a viagem sensorial que se tem em contato com a natureza é pouca provável em casa.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Destino final de uma campanha
Em termos de humanidade tudo é relativo. Quando prefeito, o simpático médico Arnaldo Vianna era cercado de rapapés. É típico deste país. Provavelmente de vários outros também. Um homem com a caneta na mão e o cofre gordo de royalties por trás.
Agora a bandeira da campanha jaz no lixo. Criativa, a equipe de campanha da então candidata Rosinha Garotinho não pensou nessa. Nas duras disputas eleitorais deste país, ainda tão atrasado politicamente, toda sorte de baixaria é experimentada.
Dei com essa imagem pedindo para ser registrada, como definiu o mestre Roberto Moraes.
Agora a bandeira da campanha jaz no lixo. Criativa, a equipe de campanha da então candidata Rosinha Garotinho não pensou nessa. Nas duras disputas eleitorais deste país, ainda tão atrasado politicamente, toda sorte de baixaria é experimentada.
Dei com essa imagem pedindo para ser registrada, como definiu o mestre Roberto Moraes.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Observatório debate o tema TV, religião e concessões
O jornalista Alberto Dines é o apresentador e mediador dos debates
"O Observatório da Imprensa dessa terça-feira quer saber até que ponto religiões e meios de comunicação podem se misturar. No nosso país a utilização de jornais, rádios e emissoras de TV para a pregação de discursos religiosos é uma constante.
Se vivemos em um estado laico, como permitir que rádios e TVs, que são concessões públicas, estejam entregues a este ou aquele grupo religioso? As denúncias de irregularidades são frequentes, mas nada muda. As mais recentes, envolvem a Igreja Universal do Reino de Deus e a Rede Record de Televisão.
As acusações ganharam grande espaço na principal concorrente, a Rede Globo, o que gerou um verdadeiro tiroteio de acusações mútuas. O Observatório da Imprensa quer saber o que pode ser feito a respeito. Há uma saída ou o loteamento das concessões de emissoras de rádio e TV entre igrejas, políticos e apadrinhados é um caso sem solução?"
"O Observatório da Imprensa dessa terça-feira quer saber até que ponto religiões e meios de comunicação podem se misturar. No nosso país a utilização de jornais, rádios e emissoras de TV para a pregação de discursos religiosos é uma constante.
Se vivemos em um estado laico, como permitir que rádios e TVs, que são concessões públicas, estejam entregues a este ou aquele grupo religioso? As denúncias de irregularidades são frequentes, mas nada muda. As mais recentes, envolvem a Igreja Universal do Reino de Deus e a Rede Record de Televisão.
As acusações ganharam grande espaço na principal concorrente, a Rede Globo, o que gerou um verdadeiro tiroteio de acusações mútuas. O Observatório da Imprensa quer saber o que pode ser feito a respeito. Há uma saída ou o loteamento das concessões de emissoras de rádio e TV entre igrejas, políticos e apadrinhados é um caso sem solução?"
Noite do Vinil com o Rei do Rock
O companheiro Welington Cordeiro divulta mais uma noite do vinil:
Elvis Presley – o rei do Rock, nasceu em 8 de janeiro de 1935, em uma pequena cabana no Mississipi, e faleceu em 16 de agosto de 1977, em uma mansão em Memphis, Tennessee. Pelas muitas conquistas e vitórias, a vida de Elvis é uma fascinante história.
Mesmo atualmente, 30 anos após a sua morte, ainda há muita gente que afirma: Elvis não morreu! Talvez por causa de sua origem humilde, Elvis sempre foi aceito pelos seus fãs como "um deles", uma honra que fama, riqueza ou celebridade nenhuma pode mudar. Elvis deu acesso sem precedentes e sincero aos seus fãs durante toda sua vida, fãs estes que tornaram impossível que ele tivesse uma vida normal.
Embora Elvis Presley tenha morrido em 1977, com apenas 42 anos de idade, o seu nome, a sua música e a sua imagem ainda chamam a atenção do público. O período após sua morte foi marcado por controvérsias, idolatria, ridicularização e comercialismo: policiais discutiram o papel das drogas na sua morte, organizações musicais homenagearam suas conquistas, a mídia ridicularizou os fãs e os exploradores fizeram muito dinheiro com tudo isso. Das manchetes dos jornais até o topo dos prêmios e das homenagens, Elvis continuou a ser notícia. A morte não foi o fim da carreira de Elvis, foi apenas um marco de outra fase.
As histórias de que Elvis está vivo e a enorme quantidade de publicidade que rodeia essa situação ajudaram a redesenhar o Elvis histórico em um herói folclórico norte-americano com suas particularidades e significado simbólico como Davy Crockett ou Wyatt Earp.
Como um ícone, Elvis Presley pode evocar inúmeras idéias, inclusive rebeldia, sucesso, excesso e a glória e os problemas da fama. Como um herói folclórico, ele inspira casos e mais casos e histórias exageradas e manipuladas para ilustrar qualquer uma dessas idéias.
Nos anos desde sua morte, Elvis Presley tem sido extremamente homenageado e muito criticado. Em alguns momentos, um símbolo poderoso de revolução, em outras, uma piada nacional, embora sempre lembrado como o Rei do Rock.
A sua coroa está intacta, apenas um pouco gasta pelas críticas, pela exploração e pela publicidade. É um título adequado porque mostra o tamanho de uma carreira extraordinária e porque nos faz lembrar de música - seu verdadeiro legado à cultura norte-americana.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Congresso prepara reativação da FEC
O blog dá uma força para a turma que tenta refazer a Federação dos Estudantes de Campos (FEC) por isso reproduz o informe do companheiro blogueiro Sepé:
O Centro de Convenções da UENF será o palco, na próxima terça-feira (25), de um momento histórico do movimento estudantil. Estudantes de escolas públicas e particulares se reunirão para reconstruir a Federação dos Estudantes de Campos (FEC). A expectativa é de que cerca de 600 estudantes participem do Congresso.
Na ocasião será debatido um plano de ação e eleita uma diretoria para a próxima gestão da FEC. O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Ismael Cardoso, estará presente para acompanhar a reconstrução da entidade.
A programação do Congresso inclui uma mesa de abertura com a participação de autoridades e dirigentes sindicais. Logo após, os estudantes se dividirão entre os vários grupos de discussão criados para debater assuntos importantes, como a destinação dos recursos do pré-sal para a educação e a inserção do jovem no mercado de trabalho, entre outros.
A previsão da comissão organizadora é de que cerca de dez mil estudantes participem do processo eleitoral. Segundo o presidente do grêmio estudantil do Liceu de Humanidades de Campos, Hugo Pereira, durante essa semana estão ocorrendo as eleições dos estudantes-delegados nas escolas.
"Está sendo feito um processo democrático para permitir que todos os estudantes possam participar. O regimento prevê a eleição de um delegado a cada mil estudantes por escola", explicou Hugo, ressaltando que somente os delegados eleitos terão o direito à voto, mas que todos os estudantes terão direito à voz.
O estudante do Instituto Superior de Ensino Prof. Aldo Muylaert (ISEPAM), Rodrigo Maciel, se sente órfão quando o assunto é a defesa do seu direito. Ele reclama que vários direitos dos estudantes não são respeitados e não há ninguém para lutar por eles.
"Já cansei de ser desrespeitado quando utilizo o passe-livre a meia-entrada. Espero que a FEC possa olhar para essas questões e lutar pelos nossos direitos", disse ele, acreditando que a reconstrução da entidade possa colocar um ponto final na falta de representatividade dos estudantes.
O Congresso da FEC foi convocado em julho pelo Conselho Municipal de Entidades de Base, formado por vários grêmios estudantis da cidade. O encontro tem entrada franca e é aberto à todos que queiram participar. Maiores informações podem ser obtidas pelo email congressodafec2009@gmail.com
FEC - A Federação dos Estudantes de Campos foi inicialmente criada em 1904, sendo então reestruturada em 1933, com o objetivo de lutar pelas causas dos estudantes campistas. O primeiro Congresso dos Estudantes Campistas aconteceu em 1945, já a primeira carteirinha da FEC foi emitida um ano depois e tinha como objetivo possibilitar o direito da meia-entrada no cinema. Fechada no período da ditadura militar, estudantes refundaram a entidade em 1993, ocupando às ruas e conquistando o passe-livre.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Tempos de gripe
Cada um lida com a gripe suína do jeito que pode. Com uma esposa grávida em casa arranjei uma maneira de fazê-la passear e ao mesmo tempo manter-se o mais segura possível. Saímos de carro nos finais de semana para encontrar e reencontrar cenários naturais próximos de nós.
No campo, nas praias, numa praça da cidade. Assim convivemos com as pessoas na distância regulamentar sugerida pelo pessoal da saúde. No meu caso atualizo os olhos. Não sabia que o Pontal estava tão mais devastado que nem exibe os restos de construções que vi da última vez.
Volto e encontro árvores dramáticas. A simbólica situação do Hotel do Julinho nocauteado e lambido pelo mar. Alvenaria e ferro contorcidos. Na cidade tem-se a impressão de haver menos gente nas ruas. Brinquedos públicos e particulares estão um tanto quanto despovoados.
Há informe de que as incubadoras estão em pleno uso com muitos bebês retirados do ventre materno para que as mães pudessem tomar o remédio. É possível que informações políticas estejam substituindo as realmente duras que advêm de momentos de impotencialidade humana diante de um quadro que foge ao controle.
Mas temos uma enorme capacidade de seguir em frente. De abstração, força mental e fé. Então vamos usá-las a nosso favor e nos cuidar. Deixo abaixo um pouco das muitas coisas que estão por ai e clamam de vida. É bom olhar para elas e transcender um pouco.
domingo, 16 de agosto de 2009
Urubus no Pontal
Os urubus geralmente inspiram repulsa. A gente pensa em animais mortos e em como eles sobrevoam ávidos a carniça. São abutres cartatídeos. Mas na tarde desse sábado (15), com todo o cenário poético e também doloroso do Pontal de Atafona embaixo, eles causavam inveja aos seres humanos.
Sobrevoavam lentamente o ar da mística praia do Norte Fluminense. Aproveitavam a massa de ar quente, térmicas formadas por ali. Não se via um movimento sequer das asas totalmente distendidas. Fiquei pensando em como nos esforçamos com nossas asas-delta para tentar fazer o mesmo.
E quanto nos custa voar! De Ícaro aos Airbus perseguimos e concretizamos esse sonho. O céu também para os urubus!
Sobrevoavam lentamente o ar da mística praia do Norte Fluminense. Aproveitavam a massa de ar quente, térmicas formadas por ali. Não se via um movimento sequer das asas totalmente distendidas. Fiquei pensando em como nos esforçamos com nossas asas-delta para tentar fazer o mesmo.
E quanto nos custa voar! De Ícaro aos Airbus perseguimos e concretizamos esse sonho. O céu também para os urubus!
Jaime Lerner fala sobre as cidades possíveis
O jornalista Roberto D´Avila recebe neste domingo o ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner. Durante a entrevista realizada no Hotel Copacabana Palace, Jaime explica como melhorou o trânsito de Curitiba e fala da importância dos monumentos. Também aborda a questão do lixo e revela qual foi a solução encontrada para que Curitiba reciclasse 70% do seu lixo.
Jaime Lerner nasceu em Curitiba e formou-se em arquitetura e urbanismo pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal do Paraná. Ele foi por três vezes prefeito de Curitiba, onde liderou uma revolução urbana que fez da cidade uma referência internacional em planejamento urbano, principalmente na área dos transportes e do meio ambiente.
Lerner também se elegeu, por duas vezes, governador do Estado de Paraná e investiu na modernização da infraestrutura e na melhoria da qualidade de vida nas cidades e no campo. Ele foi, ainda, consultor das Nações Unidas para assuntos do desenvolvimento urbano e recebeu prêmios nacionais e internacionais.
Longe da vida pública, ele é constantemente convidado para palestras em vários países e se dedica a uma intensa atividade em arquitetura e urbanismo, desenvolvendo projetos para cidades no Brasil e no exterior. Em 2004, Lerner lançou o livro Acupuntura Urbana, que defende a ideia de que breves intervenções urbanísticas podem recuperar e revitalizar “áreas doentes” das grandes cidades.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Sutilezas rurais
As imagens acima foram colhidas durante um passeio. Todas cenas que se apresentam aos olhos do viajante atento que segue para Gargaú, praia de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense.
O caminho escolhido é a RJ-148 que vai beirando o Paraíba. Saindo de Campos pela Ponte da Lapa o viajante toma a direita e dela não sai. Depois da última cheia do rio, as árvores exibem um verde exuberante.
As pessoas são simpáticas e a paisagem mais constante é o campo plano a perder de vista. Num certo momento se vê São João da Barra, do outro lado do Paraíba. Os animais encontrados no caminho supreendem. Para quem vive numa cidade, a imagem de zebus pastando não é rotineira. Tampouco é comum divisar no pasto uma coruja em plena tarde.
Mais é preciso estar disposto e no clima de um passeio mesmo. Também em função da cheia, a estrada está ruim em vários trechos. Principalmente para quem acha que a vida deve ser um asfalto constante e sem alterações.
domingo, 9 de agosto de 2009
O teste da gripe
O povo da área de saúde (ou o melhor seria da doença?) crê que a semana que inicia nesta segunda será a mais crítica para a gripe suína. A expectativa é de que a probabilidade de transmissão do vírus será maior neste período.
Ele já está circulando por todo estado. Para Campos e cidades vizinhas que com ela interagem deverá então ser prova de fogo. Isso porque a gripe vem sendo tratada como fenômeno sob controle pelo governo municipal.
Melhor tradução disso foi a manchete deste sábado de O Diário. Diz que a gripe está sob controle em Campos. Não está. Segundo uma das médicas que participa do grupo de trabalho convocado pela secretaria de saúde para tratar do problema, estamos numa situação fora de controle.
Ela chega a mencionar o caso de se aproveitar o feriado de São Salvador para iniciar um feriado sanitário. A idéia seria investir mais radicalmente na prevenção. Como temos tido festa é incentivos para as aglomerações, vamos ver no que dá.
Pode ser que o calorzinho deste agosto ajude a manter o vírus em baixa por aqui. Torçamos para que isso aconteça. A comunicação oficial está alardeando que a cidade prima por distribuir às grávidas o remédio americano Tamiflu.
Muitas gestantes, pensando sobre o assunto, indagam o seguinte: há estudos conclusos seguros para garantir que o medicamente não causa consequências para o bebê? Sobre o clima de deixa com a gente duas coisas me soam preocupantes: primeiro a expressão grave do secretário Paulo Hirano na foto de O Diário, quando ele é o da saúde estadual, Sérgio Côrtes, se encontraram.
Segundo, a fala do secretário de que grávidas deviam ficar isoladas. Soube que ele comentou com pessoa amiga que orientou a esposa a não sair de casa neste semana.
Ele já está circulando por todo estado. Para Campos e cidades vizinhas que com ela interagem deverá então ser prova de fogo. Isso porque a gripe vem sendo tratada como fenômeno sob controle pelo governo municipal.
Melhor tradução disso foi a manchete deste sábado de O Diário. Diz que a gripe está sob controle em Campos. Não está. Segundo uma das médicas que participa do grupo de trabalho convocado pela secretaria de saúde para tratar do problema, estamos numa situação fora de controle.
Ela chega a mencionar o caso de se aproveitar o feriado de São Salvador para iniciar um feriado sanitário. A idéia seria investir mais radicalmente na prevenção. Como temos tido festa é incentivos para as aglomerações, vamos ver no que dá.
Pode ser que o calorzinho deste agosto ajude a manter o vírus em baixa por aqui. Torçamos para que isso aconteça. A comunicação oficial está alardeando que a cidade prima por distribuir às grávidas o remédio americano Tamiflu.
Muitas gestantes, pensando sobre o assunto, indagam o seguinte: há estudos conclusos seguros para garantir que o medicamente não causa consequências para o bebê? Sobre o clima de deixa com a gente duas coisas me soam preocupantes: primeiro a expressão grave do secretário Paulo Hirano na foto de O Diário, quando ele é o da saúde estadual, Sérgio Côrtes, se encontraram.
Segundo, a fala do secretário de que grávidas deviam ficar isoladas. Soube que ele comentou com pessoa amiga que orientou a esposa a não sair de casa neste semana.
Neville D`Almeida no Conexão neste domingo
Neville D`Almeida costuma dar entrevistas que valem a pena assistir. E neste caso, com o D`Avila é auspiciosa mesmo. Abaixo texto de divulgação da TV Brasil.
"Roberto D´Avila entrevista um dos mais polêmicos nomes da cultura brasileira: o cineasta Neville D´Almeida. Considerado um diretor maldito e um dos ícones do cinema marginal, Neville pertence a uma grande safra de cineastas mineiros, que conta com nomes como Júlio Bressane, Rogério Sganzerla, Joaquim Pedro de Andrade, entre outros.
A sua ligação com o cinema começou em 1958, no Centro de Estudos Cinematográficos, de Belo Horizonte, onde conviveu com importantes cineastas e críticos da época. Nos anos 60 frequentou cursos de arte dramática na Universidade Federal de Minas Gerais e no New York College. Ele volta ao Brasil em 1968, em plena ditadura militar. Dirige e produz seu primeiro filme – Jardim de Guerra – uma narrativa fragmentada entre questões políticas, liberdade sexual, feminismo e drogas.
O cineasta fala ao Conexão Roberto D´Avila sobre esse e outros filmes que também foram proibidos pela censura como Gatos da Noite. Em 1978, depois de quase 10 anos banido das telas, ele volta ao Brasil e dirige o seu primeiro grande sucesso: A Dama do Lotação, baseado em conto de Nelson Rodrigues. Com Sônia Braga, no papel principal, A Dama do Lotação é o segundo filme nacional de maior bilheteria da história, com mais de 6 milhões e meio de espectadores.
Em 1980, o diretor emplaca novo sucesso: Os Sete Gatinhos, também da obra de Nelson Rodrigues. Dois anos depois o cineasta faz o seu mais polêmico filme: Rio Babilônia, em que mistura política, drogas, sexo, corrupção e prostituição, e traça um perfil do Rio de Janeiro em cenas extremamente ousadas. Sem ter qualquer filme em cartaz desde 1997, quando rodou Navalha na Carne,Neville é um crítico contundente do atual cinema feito no país - que ele classifica de “cinema mauricinho”.
Durante a entrevista, Neville comenta sobre o sucesso Dama do Lotação, de Rio Babilônia e da exposição Cosmococa que fez junto com Hélio Oiticica".
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Fogo na terra que homenageia o Salvador
Nesta tarde bonita dedicada ao Salvador venho mostrar uma imagem de algo que parece não ter salvação. Mais uma triste cena de queimada. É um visual apocalíptico. Estamos em 2009 perfazendo portanto 17 anos em que se votou na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro lei que previa uma progressiva redução das queimadas.
Esses ainda são os campos de Campos dos Goytacazes.
Para eventuais internautas de fora explica-se que nesta data é comemorado o dia do padroeiro de Campos, ninguém menos que o Santíssimo Salvador, o filho de Deus. Pela manhã teve corrida de bicicleta e a tarde procissão e fogo lastrando numa lavoura de cana.
Tirando a corrida ciclística tem sido assim há centenas de anos. Vivendo na terra que aprecia o Santíssimo Salvador, tenho esperanças de que se plante e colha cana de outra maneira um dia.
Esses ainda são os campos de Campos dos Goytacazes.
Para eventuais internautas de fora explica-se que nesta data é comemorado o dia do padroeiro de Campos, ninguém menos que o Santíssimo Salvador, o filho de Deus. Pela manhã teve corrida de bicicleta e a tarde procissão e fogo lastrando numa lavoura de cana.
Tirando a corrida ciclística tem sido assim há centenas de anos. Vivendo na terra que aprecia o Santíssimo Salvador, tenho esperanças de que se plante e colha cana de outra maneira um dia.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Congresso de ciclistas
Na manhã desta quinta-feira (06/08) a tradição da corridade ciclística de São Salvador estará mais uma vez assegurada. O que muita gente nem imagina é que os corredores não apenas chegam a cidade na véspera se preparam para competir.
No dia que antecede a prova eles se encontram num congresso para conversar sobre ciclismo e trocar informações. É uma oportunidade de congrassamento, de consolidação de laços de amizade.
A foto acima mostra um detalhe sobre esse segmento do esporte que tantas histórias encerra. Vários dos competidores não desgarram de suas máquinas poderosas. Nem mesmo para participar de um encontro num dos auditórios do IFF (antes Cefet).
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Bicicleteiros
Um exemplo da Cidade Poema
Estima-se que Campos seja uma das cinco cidades do país com maior número de bicicletas em relação à população. A cidade tem ciclovias, assim como acontece com vizinhos como Quissamã e Macaé.
Mas provavelmente nenhuma das cidades do interior do Estado cuida de oferecer maior número de vagas para elas que São Fidélis. Na cidade Poema há bicicletários espalhados por toda parte. Pelo menos no Centro. Tem na praça, na frente do hospital, nas calçadas das escolas, lojas e instituições particulares.
É uma bela maneira de estimular o ciclismo. Também é um exemplo a ser seguido pelas demais. Principalmente Campos que tantas afinidades políticas tem com a terra do poeta Antonio Roberto Fernandes.
O ex-prefeito de São Fidélis, Davi Loureiro, é um dos importantes nomes da administração da prefeita Rosinha Garotinho. Isso e mais o fato de a primeira ciclovia da cidade ter sido construída na administração de seu marido, Garotinho, é motivo mais que suficiente para a prefeitura ter maior empenho com o tema.
No Centro de Campos o bicicletário não comporta o grande número de bicicletas utilizadas pelas pessoas. Há muito o que fazer para estimular e tornar mais seguro o uso desse importante veículos alternativo.
Contribuir para que as pessoas tenham bons hábitos de cidadania, como deixar a bicicleta no lugar certo é um auspicioso começo.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
A mídia escrita de olho nas próximas gerações
(O jornalista Alberto Dines apresenta e modera as discussões)
"O Observatório da Imprensa desta terça-feira vai mostrar como os jornais brasileiros estão tentando falar com o público jovem. São cada vez mais comuns os cadernos e suplementos voltados para a faixa etária dos 13 aos 20 anos.
Um investimento a longo prazo já que, daqui a alguns anos, serão eles os consumidores dos grandes jornais. O Observatório também vai mostrar que as revistas não ficam atrás. Publicações para o segmento teen têm anunciantes garantidos pois, a cada dia, há mais e mais produtos voltados para esta turma.
Mas como é que se chega a este público? Quais são os assuntos que interessam aos jovens? E qual é a linguagem mais adequada? Existe um diferencial dependendo de cada região do país?"
O programa vai ao ar nas terças às 22h40
"O Observatório da Imprensa desta terça-feira vai mostrar como os jornais brasileiros estão tentando falar com o público jovem. São cada vez mais comuns os cadernos e suplementos voltados para a faixa etária dos 13 aos 20 anos.
Um investimento a longo prazo já que, daqui a alguns anos, serão eles os consumidores dos grandes jornais. O Observatório também vai mostrar que as revistas não ficam atrás. Publicações para o segmento teen têm anunciantes garantidos pois, a cada dia, há mais e mais produtos voltados para esta turma.
Mas como é que se chega a este público? Quais são os assuntos que interessam aos jovens? E qual é a linguagem mais adequada? Existe um diferencial dependendo de cada região do país?"
O programa vai ao ar nas terças às 22h40
domingo, 2 de agosto de 2009
O transporte em pauta
(o secretário municipal de Transportes de São Paulo, Alexandre Moraes - divulgação TV Cultura)
O crescimento das cidades, em consequência da opção pelas áreas urbanas para viver, coloca o transporte como problema de agenda dos administradores e de cada um de nós. Como São Paulo é talvez a maior vitrine dessas questões para o país, vale a pena sempre que possível se inteirar a respeito do que tem acontecido na metrópole nesse sentido.
Por isso sugiro uma olhada na entrevista do Roda Viva desta segunda. Um release da TV Cultura com alguns dados sobre o programa, a pauta e o entrevistado segue abaixo.
"O Roda Viva entrevista nesta segunda-feira (3/8) o secretário municipal de Transportes de São Paulo, Alexandre Moraes. O programa será transmitido ao vivo pela IPTVCultura, a partir das 18h30, e exibido pela TV Cultura, às 22h10, sem qualquer corte ou edição.
Durante a entrevista, o secretário deve falar, entre outros assuntos, sobre a restrição aos fretados em São Paulo, que tem causado muita polêmica; e a lei sancionada pelo Presidente Lula, que regulamenta a profissão de mototaxi.
Na bancada de entrevistadores estão Alessandro Duarte, editor da revista Veja São Paulo; Viviane Kulczynski, editora do caderno Metrópole do jornal O Estado de São Paulo; Alencar Izidoro, repórter da editoria de Cotidiano do jornal Folha de S. Paulo; e Vanessa Pessoa, editora do caderno São Paulo do jornal Diário de S. Paulo.
Interatividade no programa
A entrevista do Roda Viva será transmitida, ao vivo, às 18h30, mas já a partir das 17h30 o público confere os preparativos para sua entrada no ar pela IPTVCultura.
O internauta pode enviar, em tempo real (e também antecipadamente pelo site do programa – www.tvcultura.com.br/rodaviva), comentários, opiniões e perguntas para o entrevistado. Além disso, pode participar do bate-papo, acompanhar as discussões via Twitter e visualizar extenso conteúdo multimídia, contextualizando o tema abordado".
O crescimento das cidades, em consequência da opção pelas áreas urbanas para viver, coloca o transporte como problema de agenda dos administradores e de cada um de nós. Como São Paulo é talvez a maior vitrine dessas questões para o país, vale a pena sempre que possível se inteirar a respeito do que tem acontecido na metrópole nesse sentido.
Por isso sugiro uma olhada na entrevista do Roda Viva desta segunda. Um release da TV Cultura com alguns dados sobre o programa, a pauta e o entrevistado segue abaixo.
"O Roda Viva entrevista nesta segunda-feira (3/8) o secretário municipal de Transportes de São Paulo, Alexandre Moraes. O programa será transmitido ao vivo pela IPTVCultura, a partir das 18h30, e exibido pela TV Cultura, às 22h10, sem qualquer corte ou edição.
Durante a entrevista, o secretário deve falar, entre outros assuntos, sobre a restrição aos fretados em São Paulo, que tem causado muita polêmica; e a lei sancionada pelo Presidente Lula, que regulamenta a profissão de mototaxi.
Na bancada de entrevistadores estão Alessandro Duarte, editor da revista Veja São Paulo; Viviane Kulczynski, editora do caderno Metrópole do jornal O Estado de São Paulo; Alencar Izidoro, repórter da editoria de Cotidiano do jornal Folha de S. Paulo; e Vanessa Pessoa, editora do caderno São Paulo do jornal Diário de S. Paulo.
Interatividade no programa
A entrevista do Roda Viva será transmitida, ao vivo, às 18h30, mas já a partir das 17h30 o público confere os preparativos para sua entrada no ar pela IPTVCultura.
O internauta pode enviar, em tempo real (e também antecipadamente pelo site do programa – www.tvcultura.com.br/rodaviva), comentários, opiniões e perguntas para o entrevistado. Além disso, pode participar do bate-papo, acompanhar as discussões via Twitter e visualizar extenso conteúdo multimídia, contextualizando o tema abordado".
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Sutilezas urbanas
O Centro de muitas cidades começa pelo esquema praça, igreja, rua principal. Salvo engano, São Fidélis nasceu pela Vila dos Coroados, os índios que habitavam originalmente a localidade. Mas no arranjo da cidade, em seu planejamento com inspirações hispânicas, cada uma das estruturas citadas antes teve e tem seu lugar.
Para quem vive lá, a igreja, destacada pela iluminação, pode ser imagem banal. Mas para quem visita é uma beleza. Uma das muitas curiosidades é que ela tem uma frente para a praça e outra para o Paraíba. Ainda não investiguei o assunto, mas contam que há uma passagem subterrânea que atravessa uma parte do Centro.
Crônica publicada no Monitor nesta sexta
A força da rapaziada
Os grêmios estudantis de Campos estão em grande atividade. O motivo para todo um conjunto de articulações e caça a votos é o futuro da tradicional Federação dos Estudantes de Campos (FEC). Esta semana, uma das correntes que se candidata a comandar a entidade fez um encontro no IFF (ex-Cefet).
Segundo informação de uma fonte, 12 grêmios participaram. Entre eles o de escolas com grande número de alunos, como Félix Miranda e Isepam.
Infelizmente não pude ir aos detalhes sobre o assunto nos jornais. Apenas o jornal o Diário compareceu.
O assunto merecia atenção melhor da mídia local. Faço referência neste caso aos jornais. As televisões em geral só cobrem campanhas políticas e só mostram algo dos setores políticos quando o assunto resvala para o lado da polêmica – ou como tem sido freqüente, polícia.
É uma pena.
O grosso da população ainda se informa e forma opinião pela tevê e pelo rádio. Esse último vai do circo ao toma-lá da-cá mais descarado. Além do mais é repositório de toda sorte de programas de políticos e religiosos – vários deles de péssimo gosto. Mas o assunto deste texto é a rapaziada. Acho que os jornais, que têm editoria de política, deviam acompanhar melhor porque o movimento estudantil é atividade política.
Não é demais lembrar o uso que os governos Arnaldo Vianna e Alexandre Mocaiber fizeram da FEC. Com uma diretoria equivocada, a entidade foi usada para defender essas administrações – a última alcunhada de desgoverno Mocaiber. Lógico que há interesses partidários e outros no movimento estudantil. E é bom que seja assim. Se tem alguém que pode mudar alguma coisa é o jovem.
Do tal encontro participaram quadros políticos como Paulo Albernaz, Mário Lopes e Papinha. Um foi governo, o outro é e o terceiro é um jovem vereador. Não vou gastar minhas poucas linhas cedidas pelo Monitor para falar da importância histórica da FEC. Isso é fácil de saber. Quero apenas deixar para reflexão o seguinte: vivemos na era do cinismo, da solidão coletiva, do FDS – leiam dane-se porque não posso escrever aqui na íntegra.
E quem sacudiu o Centro de Campos recentemente, numa manifestação contra a violência que tira a vida de jovens? Os grêmios articulados, os diretórios acadêmicos, os estudantes. Eles são talvez a única alternativa de contraposição à indiferença, uso criminoso das instituições políticas e da esperança popular.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Eles vão à luta
Foi-se o tempo em que algo só tinha chance de chamar atenção do público se a mídia cobrisse. Com fotografia digital e internet na mão, as pessoas vão à luta. Um exemplo é o trabalho da rapaziada que milita no movimento estudantil e na juventudade socialista.
Nos blogues Sapientia e blogdosepe há um bom release sobre a mobilização para retomar as atividades da Federação dos Estudantes de Campos, a FEC. Texto e fotos.
Nos moldes do trabalho produzido por assessorias de imprensa, o material foi enviado para e-mail de jornalistas, blogueiros e outros formadores de opinião.
Estou falando no assunto aqui atrasado, mas o fato é que os estudantes se reuniram na terça-feira para mais uma etapa de preparação para o congresso que decidirá o futuro da tradicional FEC.
Nesta sexta levo o assunto para a imprensa formal no meu quintalzinho no Monitor Campista. Também postarei aqui a crônica.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Celular de risco
Um alerta para usuários de celular, quase todo mundo hoje em dia. A bateria realmente estoura e pode dar em sérias complicações. O conjunto da foto é o que sobrou do celular de uma estudante do IFF (ex-Cefet Campos).
O caso aconteceu há cerca de dois meses. O aparelho estava na bolsa dela. Logo após descer de uma van a moça notou uma fumaça que tomou proporções assustadoras. Jogou a bolsa no chão e com a ajuda de populares se livrou do celular em decomposição.
Seu namorado, estudante de automoção, faz um alerta que vale a pena ser considerado: "as pessoas põem o celular no bolso e suam. O suor pode ajudar a fechar curto".
O caso aconteceu há cerca de dois meses. O aparelho estava na bolsa dela. Logo após descer de uma van a moça notou uma fumaça que tomou proporções assustadoras. Jogou a bolsa no chão e com a ajuda de populares se livrou do celular em decomposição.
Seu namorado, estudante de automoção, faz um alerta que vale a pena ser considerado: "as pessoas põem o celular no bolso e suam. O suor pode ajudar a fechar curto".
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Marco Aurélio de Mello fala sobre diploma para jornalistas
O Observatório da Imprensa destaterça-feira vai ser especial. O jornalista Alberto Dines entrevistará o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello. Em recente votação no STF sobre a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo, ele foi o único, entre nove ministros, a contrariar o parecer do ministro Gilmar Mendes.
A tônica das declarações de voto foi a associação da exigência do diploma a uma determinação da ditadura militar, além de uma suposta incompatibilidade com o texto da Constituição de 1988. Vamos saber do ministro o porquê de sua posição e as consequências do resultado da votação sobre o futuro do Jornalismo no país.
A tônica das declarações de voto foi a associação da exigência do diploma a uma determinação da ditadura militar, além de uma suposta incompatibilidade com o texto da Constituição de 1988. Vamos saber do ministro o porquê de sua posição e as consequências do resultado da votação sobre o futuro do Jornalismo no país.
Roda Viva entrevista assessor de Lula
O ministro José Antônio Dias Toffoli, advogado-geral da União, é o convidado do Roda Viva desta segunda (27/7). O programa será transmitido ao vivo, às 18h30, pela IPTV Cultura (http://www.iptvcultura.com.br/), e às 22h10 pela TV Cultura, na íntegra.
Toffoli dá consultoria e assessoria jurídica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele deve falar sobre sua possível candidatura a ministro do Supremo Tribunal Federal e comentar sobre os recentes escândalos no Senado, protagonizados por José Sarney.
O Roda Viva, apresentado por Heródoto Barbeiro, contará com a participação de Claudio Abramo, diretor-executivo da ONG Transparência Brasil; Rui Nogueira, chefe de redação da sucursal de Brasília do jornal O Estado de S.Paulo; Mônica Bergamo; colunista da Folha de S.Paulo; e do advogado Gabriel Ferreira.
domingo, 26 de julho de 2009
Conexão recebe Walmor Chagas
(O jornalista Roberto D'Avila é o diretor geral e apresentador do programa)
O ator Walmor Chagas, que faz 60 anos de carreira, é o convidado do programa Conexão Roberto D´Avila deste domingo, às 20 horas, na TV Brasil. A entrevista foi gravada no Hotel Copacabana Palace, onde o ator, diretor e produtor teatral fala de sua trajetória de sucesso. Ele atuou em mais de 40 peças, cerca de 20 filmes e 30 novelas e casos especiais.
Há mais de 10 anos, Walmor Chagas se recolheu em Guaratinguetá, na Serra da Mantiqueira, onde tem um sítio. Dali só sai para realizar algum trabalho que realmente o empolgue. Gaúcho de Alegrete, o ator começou a atuar em 1948, na peça Antígona, de Jean Anouille, apresentada no teatro do estudante de Porto Alegre. Em 1952, foi de mudança para São Paulo, a fim de trabalhar no Teatro Brasileiro de Comédia.
Lá, conheceu dois dos mais importantes nomes do teatro brasileiro: Ziembinski e a grande diva Cacilda Becker, com quem foi casado até a morte prematura da atriz aos 48 anos. Juntos, eles fundaram a Companhia de Teatro Cacilda Becker, em 1958, responsável por algumas das principais montagens teatrais no país, durante os anos 60. Na entrevista, ele fala de Cacilda, do grande teatro que foi o TBC – Teatro Brasileiro de Comédia - e dos filmes São Paulo S.A e Valsa para Bruno Stein, que interpreta Bruno Stein, um homem de idade que não vê mais prazer na vida.
Na galeria das grandes personagens interpretadas por Walmor na Companhia destacam-se, ainda, peças como Volpone – de Ben Jonson, Jornada de um Longo Dia para Dentro da Noite – de Eugene O´Neill, Gata em Teto de Zinco Quente - de Tennessee Williams e Quem Tem Medo de Virginia Woolf – de Edward Albee, esta considerada o ponto alto de sua carreira.
Em 1965, o ator estreou no cinema com o clássico São Paulo S.A, de Luiz Sérgio Person, atuação que lhe valeu elogios do diretor espanhol Luis Buñuel. Em 1976, atuou em Xica da Silva, de Cacá Diegues. E sua primeira telenovela foi Teresa, exibida na extinta TV Tupi. A partir de 1970, trabalhou em muitas novelas de sucesso da TV Globo.
O programa Conexão Roberto D´Avila com Walmor Chagas irá ao ar domingo, dia 26/07, às 20h, na TV Brasil.
Há mais de 10 anos, Walmor Chagas se recolheu em Guaratinguetá, na Serra da Mantiqueira, onde tem um sítio. Dali só sai para realizar algum trabalho que realmente o empolgue. Gaúcho de Alegrete, o ator começou a atuar em 1948, na peça Antígona, de Jean Anouille, apresentada no teatro do estudante de Porto Alegre. Em 1952, foi de mudança para São Paulo, a fim de trabalhar no Teatro Brasileiro de Comédia.
Lá, conheceu dois dos mais importantes nomes do teatro brasileiro: Ziembinski e a grande diva Cacilda Becker, com quem foi casado até a morte prematura da atriz aos 48 anos. Juntos, eles fundaram a Companhia de Teatro Cacilda Becker, em 1958, responsável por algumas das principais montagens teatrais no país, durante os anos 60. Na entrevista, ele fala de Cacilda, do grande teatro que foi o TBC – Teatro Brasileiro de Comédia - e dos filmes São Paulo S.A e Valsa para Bruno Stein, que interpreta Bruno Stein, um homem de idade que não vê mais prazer na vida.
Na galeria das grandes personagens interpretadas por Walmor na Companhia destacam-se, ainda, peças como Volpone – de Ben Jonson, Jornada de um Longo Dia para Dentro da Noite – de Eugene O´Neill, Gata em Teto de Zinco Quente - de Tennessee Williams e Quem Tem Medo de Virginia Woolf – de Edward Albee, esta considerada o ponto alto de sua carreira.
Em 1965, o ator estreou no cinema com o clássico São Paulo S.A, de Luiz Sérgio Person, atuação que lhe valeu elogios do diretor espanhol Luis Buñuel. Em 1976, atuou em Xica da Silva, de Cacá Diegues. E sua primeira telenovela foi Teresa, exibida na extinta TV Tupi. A partir de 1970, trabalhou em muitas novelas de sucesso da TV Globo.
O programa Conexão Roberto D´Avila com Walmor Chagas irá ao ar domingo, dia 26/07, às 20h, na TV Brasil.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Observatório da "não cidadania"
Carro em cima da calçada não é uma peculiaridade de Campos. O Jornal do Brasil, em outros tempos, mostrava fotos com flagrantes do tipo na cidade do Rio de Janeiro. Fez escola. Mas o caso campista chama atenção pelo caráter de banalização que ganha.
É fato que no seu crescimento nem sempre projetado, a cidade torna-se às vezes pequena para as expansões resultantes do adensamento demográfico. Entretanto, não se justifica a espaçosidade individual.
Não dá para construir um lugar bom para se viver com cada um fazendo sua leizinha. Por comodidade, ou usando desculpas como a insegurança, muita gente estaciona na calçada para ficar mais próxima do local aonde trabalha ou passa momentos de lazer.
A falta de noção no trânsito campista é notória. Tratei aqui da questão de ocupação de espaços públicos ao repercutir trabalho acadêmico de duas professores de geografia. E desse trabalho que sai o conceito citado no título desta postagem.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Outras telas
O programa 3 a 1, da TV Brasil, é uma das boas alternativas para quem está interessado em informação para além do gênero "sociedade do espetáculo" oferecido pelas redes convencionais. Na edição especial dessa quarta-feira debateu com três jornalistas convidados a preocupante crise hondurenha.
O programa passou. Por que estou falando então do assunto aqui? Porque os brasileiros gostamos muito de televisão. Nos informamos e formamos nossa opinião principalmente pela tv. Se o Jornal Nacional sempre foi discutível, qual é a alternativa quando as demais redes se esmeram em oferecer suas versões de JN?
Assistam a uma edição dos telejornais dessa faixa de horário - entre 20h30 e 21h30 - da Cultura ou TV Brasil, outros jornalísticos da TV Câmara e Senado e pensem se não é tão ou mais interessante. Informação há tempo não é problema.
Opções para quem pode pagar também não. O que nos desafia atualmente é quem informa, qual seu interesse, a que ou a quem está ligado. Em geral a mídia convencional segue a lógica de agradar a dois senhores: o discurso da isenção e o interesse de fazer dinheiro.
Por aí segue que a balança pende para o segundo. Por isso somos soterrados de publicidade, ideologia e uso da técnica de produção jornalística para atender às vontades de setores políticos e econômicos. O desafio é oferecer opções ao alcance do povo.
A TV Brasil vem se consolidando como uma boa alternativa para o telespectador. Infelizmente ainda atinge uma faixa um tanto seleta, a dos que têm antena parabólica ou assinam tv a cabo. Seu desafio é consolidar uma rede de afiliadas que permita expandir o universo de telespectadores.
Em Campos e no Norte Fluminense de maneira geral não pode chegar aos lares pela antena comum. Para variar, a experiência da recepção da tv pública por aqui se deu em cenário pouco republicano. A extinta TVE (foi encampada pela TV Brasil) nos chegava via afiliada da família Escáfora, dona de A Notícia.
O sinal era ruim e após as 23 horas saia do ar sem mais nem menos. Sequer atingia a toda a parte da cidade de Campos. Uma outra alternativa é a TV Cultura, de São Paulo, que por aqui chega via UniTV, da sofrida Faculdade de Filosofia de Campos. Só é acessível para quem assina a Via Cabo.
Um bom trabalho para nossos deputados estaduais e federais, nossos vereadores é viabilizar politicamente uma concessão regional de tv pública. Possivelmente a TV Brasil. A Universidade Federal Fluminense (UFF) mexe com cinema há muito tempo. Lida com comunicação e vai crescer em Campos e região.
O Instituto Federal Fluminense (IFF) também é outra alternativa para sediar um projeto desses. Não é demais lembrar que a câmara de vereadores de Campos gasta recursos públicos com sua versão de tv pública que é oferecida apenas para quem assina a televisão a cabo.
O programa passou. Por que estou falando então do assunto aqui? Porque os brasileiros gostamos muito de televisão. Nos informamos e formamos nossa opinião principalmente pela tv. Se o Jornal Nacional sempre foi discutível, qual é a alternativa quando as demais redes se esmeram em oferecer suas versões de JN?
Assistam a uma edição dos telejornais dessa faixa de horário - entre 20h30 e 21h30 - da Cultura ou TV Brasil, outros jornalísticos da TV Câmara e Senado e pensem se não é tão ou mais interessante. Informação há tempo não é problema.
Opções para quem pode pagar também não. O que nos desafia atualmente é quem informa, qual seu interesse, a que ou a quem está ligado. Em geral a mídia convencional segue a lógica de agradar a dois senhores: o discurso da isenção e o interesse de fazer dinheiro.
Por aí segue que a balança pende para o segundo. Por isso somos soterrados de publicidade, ideologia e uso da técnica de produção jornalística para atender às vontades de setores políticos e econômicos. O desafio é oferecer opções ao alcance do povo.
A TV Brasil vem se consolidando como uma boa alternativa para o telespectador. Infelizmente ainda atinge uma faixa um tanto seleta, a dos que têm antena parabólica ou assinam tv a cabo. Seu desafio é consolidar uma rede de afiliadas que permita expandir o universo de telespectadores.
Em Campos e no Norte Fluminense de maneira geral não pode chegar aos lares pela antena comum. Para variar, a experiência da recepção da tv pública por aqui se deu em cenário pouco republicano. A extinta TVE (foi encampada pela TV Brasil) nos chegava via afiliada da família Escáfora, dona de A Notícia.
O sinal era ruim e após as 23 horas saia do ar sem mais nem menos. Sequer atingia a toda a parte da cidade de Campos. Uma outra alternativa é a TV Cultura, de São Paulo, que por aqui chega via UniTV, da sofrida Faculdade de Filosofia de Campos. Só é acessível para quem assina a Via Cabo.
Um bom trabalho para nossos deputados estaduais e federais, nossos vereadores é viabilizar politicamente uma concessão regional de tv pública. Possivelmente a TV Brasil. A Universidade Federal Fluminense (UFF) mexe com cinema há muito tempo. Lida com comunicação e vai crescer em Campos e região.
O Instituto Federal Fluminense (IFF) também é outra alternativa para sediar um projeto desses. Não é demais lembrar que a câmara de vereadores de Campos gasta recursos públicos com sua versão de tv pública que é oferecida apenas para quem assina a televisão a cabo.
terça-feira, 21 de julho de 2009
A mídia e a gripe
(foto Valter Campanato/ABr)
(Por TV Brasil)
O programa Observatório da Imprensa desta terça-feira (21), às 22h40, vai debater a cobertura da mídia em relação à gripe suina. O vírus foi identificado inicialmente no México, provocando mortes. Depois disso, atingiu outros países, levando autoridades governamentais a tomarem medidas preventivas e se posicionarem em estado de alerta.
No Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil tem, até o momento, 1.175 casos confirmados. A imprensa tem noticiado bastante o fato, principalmente depois da descoberta da causa da doença e da possibilidade de cura. Mas será que a situação está sob controle?
A mídia tem feito a sua parte? E agora, com o surgimento de pessoas contaminadas sem ter tido contato com pessoas infectadas em outros países, o que o Ministério da Saúde acha disso? A resposta será dada pelo próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que estará ao vivo no estúdio da TV Brasil, em Brasília, para falar sobre a situação.
Outras entrevistas estão sendo realizadas com correspondentes fora do país, como Caio Blinder, de Nova York, e Ariel Palacius, de Buenos Aires. Eles vão contar como está sendo feita a cobertura da gripe suína em seus países. No caso da Argentina, a preocupação é também com a contaminação dos porcos, que está deixando o país em polvorosa.
O programa vai conversar ainda com jornalistas da área de saúde, que vão discutir como a imprensa deve fazer a cobertura da doença, sem causar pânico na população. O programa é apresentado pelo jornalista Alberto Dines e vai ao ar na terça, 21, às 22h40.
(Por TV Brasil)
O programa Observatório da Imprensa desta terça-feira (21), às 22h40, vai debater a cobertura da mídia em relação à gripe suina. O vírus foi identificado inicialmente no México, provocando mortes. Depois disso, atingiu outros países, levando autoridades governamentais a tomarem medidas preventivas e se posicionarem em estado de alerta.
No Brasil, segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil tem, até o momento, 1.175 casos confirmados. A imprensa tem noticiado bastante o fato, principalmente depois da descoberta da causa da doença e da possibilidade de cura. Mas será que a situação está sob controle?
A mídia tem feito a sua parte? E agora, com o surgimento de pessoas contaminadas sem ter tido contato com pessoas infectadas em outros países, o que o Ministério da Saúde acha disso? A resposta será dada pelo próprio ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que estará ao vivo no estúdio da TV Brasil, em Brasília, para falar sobre a situação.
Outras entrevistas estão sendo realizadas com correspondentes fora do país, como Caio Blinder, de Nova York, e Ariel Palacius, de Buenos Aires. Eles vão contar como está sendo feita a cobertura da gripe suína em seus países. No caso da Argentina, a preocupação é também com a contaminação dos porcos, que está deixando o país em polvorosa.
O programa vai conversar ainda com jornalistas da área de saúde, que vão discutir como a imprensa deve fazer a cobertura da doença, sem causar pânico na população. O programa é apresentado pelo jornalista Alberto Dines e vai ao ar na terça, 21, às 22h40.
Salve a água II
Uma simples consulta a publicações como o Atlas da Água, da editora Moderna, deixa a gente quase em paranóia. Informações como as apresentadas ali nos levam a entender a mobilização de gente que é contrária ao consumo de carne e à agricultura em escala de negócios. Afinal, dois terços da água potável do mundo são utilizados em agropecuária. Um pouco das informações da publicação:
Para produzir um quilo de batatas são gastos, na plantação, de 150 litros até 400 litros de água; para um quilo de cereais, outros 1.500 litros; e a produção de um quilo de bife de carne bovina pede de 15 mil a 20 mil litros, ou seja, 15 a 20 toneladas, pois é preciso muita água para se criar uma vaca do seu nascimento à idade do abate, principalmente para a manutenção do pasto em que será criada.
Outras fontes para pesquisa ou simples tomada de informações sobre os temas água, meio ambiente e preservação:
http://www.meioambiente.gov.br
http:// www.valeverde.org.br/html/pesq.php
http://www.ecodesenvolvimento.org.br/voceecod/poupe-agua-da-descarga
Para produzir um quilo de batatas são gastos, na plantação, de 150 litros até 400 litros de água; para um quilo de cereais, outros 1.500 litros; e a produção de um quilo de bife de carne bovina pede de 15 mil a 20 mil litros, ou seja, 15 a 20 toneladas, pois é preciso muita água para se criar uma vaca do seu nascimento à idade do abate, principalmente para a manutenção do pasto em que será criada.
Outras fontes para pesquisa ou simples tomada de informações sobre os temas água, meio ambiente e preservação:
http://www.meioambiente.gov.br
http:// www.valeverde.org.br/html/pesq.php
http://www.ecodesenvolvimento.org.br/voceecod/poupe-agua-da-descarga
"A essência está nos detalhes"
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Aula de jornalismo
(foto TV Cultura)
O jornalista americano Gay Talese disse, durante entrevista (inédita e gravada) ao Roda Viva, que irá ao nessa segunda-feira (20/7), a partir das 22h10, que o jornalismo nos Estados Unidos não foi bom durante o período do governo Bush.
“Não foi um bom casamento”, relata. Talese explica que, depois do ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001, o jornalismo se enfraqueceu e a tendência de se abraçar a causa anti-terrorista de George W. Bush ficou visível. “Quando vimos o avião cruzando o World Trade Center não podíamos dizer que aquilo não era verdade”, diz.
Talese, de 77 anos, 11 livros publicados, um deles sobre os bastidores do The New York Times, ainda fala sobre a melhor entrevista que fez, o que considera ser realmente jornalismo, a influência das famílias no controle dos meios de comunicação e de seu próximo livro, que vai enfocar os 50 anos de seu casamento com a editora Nan Talese.
Aos jornalistas, Gay Talese aconselha: “Trabalhe duro, vá às ruas, fale com as pessoas”. O jornalista ressalta que não há história linear. “O jornalismo não é feito de perguntas e respostas. Circule, veja as pessoas, você vai encontrar outras histórias”.
Talese, de 77 anos, 11 livros publicados, um deles sobre os bastidores do The New York Times, ainda fala sobre a melhor entrevista que fez, o que considera ser realmente jornalismo, a influência das famílias no controle dos meios de comunicação e de seu próximo livro, que vai enfocar os 50 anos de seu casamento com a editora Nan Talese.
Aos jornalistas, Gay Talese aconselha: “Trabalhe duro, vá às ruas, fale com as pessoas”. O jornalista ressalta que não há história linear. “O jornalismo não é feito de perguntas e respostas. Circule, veja as pessoas, você vai encontrar outras histórias”.
Bicicleteiros - Um exemplo para o Norte Fluminense
Posto esta matéria da Comunicação Social da prefeitura de Goiânia apenas para demonstrar aos leitores do blog em Campos, e de cidades vizinhas, como o ciclismo pode ser tratado com a devida atenção. Também pode servir de exemplo para nós.
Campos tem a tradicional corrida de São Salvador e muita gente que batalha com grande esforço pela causa. Se a montanha de dinheiro dos royalties não nos legou um espaço apropriado, ou algo mais que a corrida anual, nem por isso alguns apaixonados pelo ciclismo deixam de promover seus eventos com iniciativa própria. Eis a matéria:
O prefeito Iris Rezende recepcionou hoje, com um café da manhã, 68 ciclistas da Federação Goiana de Ciclismo. O grupo, formado por atletas profissionais e amadores, participa do 8º Passeio Ciclístico de Goiás, promovido pela Federação Goiana de Ciclismo. O encontro com os ciclistas aconteceu no hall principal do Paço Municipal e contou com as presenças de vereadores, secretários, diretores e servidores da Prefeitura.
Na oportunidade, o prefeito saudou e parabenizou os atletas pela prática e o incentivo ao esporte, como muitos outros, de vital importância para a saúde e o relacionamento humano. “Este café da manhã foi uma forma de mostrarmos o nosso apoio e incentivo ao esporte”, disse.
O presidente da Federação Goiana de Ciclismo, Osiris Freitas, agradeceu a Prefeitura pelo apoio sempre concedido à modalidade esportiva, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). “Esta é a oitava edição do evento e pela oitava vez a Prefeitura nos dá esse apoio, tanto logístico, quanto psicológico para todo o grupo”, destacou Osíris.
Segundo o presidente da Federação de Ciclismo, o 8º Passeio Ciclístico não tem caráter competitivo, mas sim de incentivar as pessoas de todas as idades praticarem o esporte.
Os ciclistas saíram na madrugada de hoje de Bela Vista, onde começaram a percorrer os 165 quilômetros da primeira etapa rumo a Cidade de Goiás. Eles passarão por Inhumas, Itauçu, Itaberaí e cidade de Goiás. A segunda etapa do passeio começa amanhã (18), saindo da cidade histórica, passando por Faina, Araguapaz e finalizando o percurso em Aruanã.
No total, serão 382 quilômetros percorridos pelos ciclistas. A equipe conta com uma UTI móvel particular, cinco batedores do Batalhão de trânsito e uma unidade móvel do Corpo de Bombeiros.
Campos tem a tradicional corrida de São Salvador e muita gente que batalha com grande esforço pela causa. Se a montanha de dinheiro dos royalties não nos legou um espaço apropriado, ou algo mais que a corrida anual, nem por isso alguns apaixonados pelo ciclismo deixam de promover seus eventos com iniciativa própria. Eis a matéria:
O prefeito Iris Rezende recepcionou hoje, com um café da manhã, 68 ciclistas da Federação Goiana de Ciclismo. O grupo, formado por atletas profissionais e amadores, participa do 8º Passeio Ciclístico de Goiás, promovido pela Federação Goiana de Ciclismo. O encontro com os ciclistas aconteceu no hall principal do Paço Municipal e contou com as presenças de vereadores, secretários, diretores e servidores da Prefeitura.
Na oportunidade, o prefeito saudou e parabenizou os atletas pela prática e o incentivo ao esporte, como muitos outros, de vital importância para a saúde e o relacionamento humano. “Este café da manhã foi uma forma de mostrarmos o nosso apoio e incentivo ao esporte”, disse.
O presidente da Federação Goiana de Ciclismo, Osiris Freitas, agradeceu a Prefeitura pelo apoio sempre concedido à modalidade esportiva, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). “Esta é a oitava edição do evento e pela oitava vez a Prefeitura nos dá esse apoio, tanto logístico, quanto psicológico para todo o grupo”, destacou Osíris.
Segundo o presidente da Federação de Ciclismo, o 8º Passeio Ciclístico não tem caráter competitivo, mas sim de incentivar as pessoas de todas as idades praticarem o esporte.
Os ciclistas saíram na madrugada de hoje de Bela Vista, onde começaram a percorrer os 165 quilômetros da primeira etapa rumo a Cidade de Goiás. Eles passarão por Inhumas, Itauçu, Itaberaí e cidade de Goiás. A segunda etapa do passeio começa amanhã (18), saindo da cidade histórica, passando por Faina, Araguapaz e finalizando o percurso em Aruanã.
No total, serão 382 quilômetros percorridos pelos ciclistas. A equipe conta com uma UTI móvel particular, cinco batedores do Batalhão de trânsito e uma unidade móvel do Corpo de Bombeiros.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
A luta por um turismo rural
O cartaz móvel da comunicação alternativa informa: tem cavalgada por entre as belas paisagens de Rio Preto, distrito da região serrana de Campos. Vai ser nessa domingo (19) a partir das 10 da manhã. Sim há alternativas. Há anos, com alguma ajuda oficial e, o mais comum, sem muito apoio, empreendedores locais tentam alavancar o turismo rural.
Geralmente o pessoal se concentra em uma das pousadas localidade e depois pega as trilhas e estradas. É uma manhã diferente para quem está se acostumando com a ideia de que diversão é coisa apenas da cidade. Os últimos governos municipais fizeram tímidas investidas na direção do interior.
Em turismo rural, para variar, quase nada foi feito. Apoio a uma ou outra coisa quando muito. E sempre com a lógica de nossa política tacanha. Serviço só para quem fecha com o vereador local que por sua vez tem de estar ligado aos xerifes do momento. Infelizmente não há o menor indício de mudanças nesse sentido.
É como a história do trator que passa ao largo da propriedade de quem não vota com o grupo. Rio Preto tem um clima agradável e dinâmico que permite atividades ao longo do ano. É rico em potencial para atividades esportivas, banhos, gastronomia, descanso e muito mais.
Assim como ocorre com Lagoa de Cima, outro lugar de Campos com grande potencial, é tratado com demagogia e politicagem. Sem contar inumeras promessas. A prefeita Rosinha prometeu uns mundos e fundos para essas questões. Vamos ver se vai fazer ou somar voz ao coro da omissão politiqueira.
Sutilezas urbanas
Há gestos que inspiram uma cultura de paz na cidade. É o caso do que acontece nessa proteção de árvore numa calçada da Rua Doutor Siqueira, bem perto do cruzamento com a Voluntários da Pátria.
Acredito que tenha sido o dono da casa que colocou um pedaço de pneu de bicicleta na quina da estrutura metálica para evitar arranhões na porta do carro de quem estaciona no local.
A cordialidade do tempo em que as pessoas se davam bom e dia e boa tarde nas ruas ainda existe. Nos bairros de classe média bem menos é verdade. Mas há uma base para uma convivência melhor entre nós.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
"A essência está nos detalhes"
A cidade vive, respira, se expande. É múltipla, diversa, mas tem seus limites. Espremida cada vez mais pelos carros exige dos gestores grande capacidade criativa e rigor. Esta última qualidade para coibir nossa inclinação enorme pelo desrespeito ao direito do outro, representado pelas leis. O cruzamento da Avenida Pelinca com Voluntários da Pátria é um laboratório a céu aberto do que se diz aqui. O problema desse ponto da cidade reflete uma situação corriqueira da sua totalidade.
A dupla estrutura de semáfaros divide a fila de carros entre quem vai tomar a esquerda para seguir na direção do Pelincão e a direita para a Conselheiro Otaviano - a rua do Hospital Dr. Beda. Isso exige que os motoristas se posicionem na faixa da esquerda ou direita respectivamente. A todo momento alguém pára do lado direito e ignora absolutamente o interesse dos que querem usar essa metade de rua para a finalidade prevista.
A Empresa Municipal de Tânsito (Emut) pode resolver o problema da falta de sinalização colocando uma placa vísivel antes da Igreja Mãe dos Homens. Ela fica a cerca de 50 metros do cruzamento. Assim o motorista terá tempo de ater-se ao detalhe: é preciso escolher o lado certo.
A outra questão envolvida no problema remete ao popular "o buraco é mais embaixo". É o desafio da educação, da família, de cada um de nós: formar gente capaz de gostar muito de si, mas também do outro e da percepção de que somos um coletivo - como se diz nas prisões.
Sei que garotos de classe média são co-criados por empregadas que não raro ganham menos de um salário mínimo e pela televisão. Sei que os excluídos sobrevivem como podem. Reconheço que o município de Campos hoje é conhecido não pelos grandes professores que teve e têm, os bons jornalistas, os bons comerciários, os bons trabalhadores, seu bom povo, mas por uma minoria de corruptos.
Mas quero acreditar que as pessoas que aprendem algo na vida, suficiente para poderem comprar carros e se habilitarem a dirigi-los, bem que podem também ser cidadãos no sentido pleno do conceito.
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